domingo, 22 de abril de 2012


Dorme enquanto eu velo
Deixa-me sonhar
Nada em mim é risonho.
Quero-te para sonho,
Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme, dorme,
Vaga em teu sorrir
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.

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